15 de setembro de 2013

De tanto (a)mar

"De tanto (a)mar me parti em marés, rebentando no quebra mar da solidão. De tantos braços d’agua se escoaram meus abraços e nenhum reteu gota alguma de minha enchente, de meu desaguar ao sentir tanto sentimento... Nenhum foi represa, nem acompanhou meu fluxo, só passei, água corrente que não sabe onde irá desembocar, decerto no (a)mar outra vez."
- Emile Andrade